O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deixou por volta das 8h20 desta segunda-feira, dia 21, o hotel em Copacabana, zona sul do Rio, e seguiu para a base aérea do Aeroporto Galeão, na Ilha do Governador. Às 9h03 ele decolou para o Chile, a segunda etapa da viagem pela América Latina.
Obama chegou ao Brasil na manhã de sábado, acompanhado da esposa Michelle Obama e das filhas. Com a presidente Dilma Rousseff, ele assinou diversos tratados bilaterais. O almoço em Brasília incluiu convidados como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney. Lula foi chamado, mas não compareceu.
Na noite de sábado, o americano seguiu para o Rio, onde foi recebido pelo governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes e suas famílias. No domingo, ele cumpriu a parte mais aguardada da agenda. Após uma breve visita à Cidade de Deus, onde distribuiu presentes e jogou futebol com crianças, foi realizado o discurso no Teatro Municipal, na Cinelândia.
O evento, que era para ser realizado em um palco a céu aberto, recebeu de última hora apenas um público restrito, formado, por exemplo, por empresários, artistas e políticos. Nem os prometidos telões foram instalados na praça para que a população assistisse ao pronunciamento. Sob um forte esquema de segurança, os manifestantes foram mantidos à distância e não chegaram a ser um problema.
No discurso bem afinado, o presidente da nação mais poderosa do mundo, o nono a visitar o Brasil, disse que os Estados Unidos desejam manter uma relação igualitária com o país. Obama destacou a importância da democracia e da soberania, que gerou certa contradição devido à intervenção militar na Líbia.
O sempre simpático americano elogiou a presidente Dilma e o Brasil, que disse já estar vivendo o futuro. Ele chegou a arriscar palavras em português e prometeu voltar em 2016, para as Olimpíadas no Rio. À noite, um passeio no Cristo Redentor com a família encerrou a visita.
A previsão é que a promessa de relações igualitárias seja mantida no Chile, que deve ser definido como um “modelo” para a América Latina. A última etapa da viagem do americano pela região será El Salvador.
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