Kadhafi acusa coalizão de "exterminar" o povo; Obama diz que ditador foi contido

O ditador Muammar Kadhafi afirmou nesta terça-feira, dia 29, que a coalizão internacional precisa interromper a “agressão selvagem” contra seu país, que está “exterminando” o povo. Segundo ele, o único problema na Líbia é uma “luta contra a Al Qaeda”. O coronel disse que os líbios se encontram “à margem da carta das Nações Unidas”, comparando a intervenção militar por meio da resolução do Conselho de Segurança da ONU à “invasão da Europa por Hitler”. Ele voltou a defender que tanto o poder quanto o petróleo estão nas mãos do povo. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um balanço das ações militares no país norte-africano em pronunciamento na TV na noite de segunda-feira. Ele afirmou que já se pode dizer que o “avanço mortal” das tropas de Kadhafi foi detido, e que a coalização está salvando milhares de vidas ameaçadas por um “tirano” que “matou e aterrorizou” sua própria população. O americano ainda confirmou a transferência das operações para o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), nesta quarta-feira. De acordo com Obama, a parceria com outros países vai “apressar” a saída do ditador líbio do poder.